quarta-feira, 3 de junho de 2009

da distância e da saudade.

Amanda, você está louca quando pede desculpas por achar suas palavras sem sentido. Tudo que você escreveu ecoou em mim como uma verdade simples e como uma realidade que eu já vivi (quando deixei Campina Grande há quase 3 anos e meio) e que vou viver com uma intensidade ainda maior daqui a menos de dois meses. Eu não tinha planejado contar a vocês por aqui, mas como é pertinente, eis a notícia: comprei minha passagem só de ida para Belo Horizonte; parto no finalzinho de julho. :~

E vou sozinho, sem ter quem me afague quando a saudade da Paraíba for me maltratar, mas com uma fé enorme, uma esperança quase-burra e uma sensação de que eu preciso fazer isso por mim, embora ainda não saiba muito bem por quê.

O que mais me dói não é a incerteza do porvir, pelo contrário — o não-saber o que virá chegou mesmo a se transformar em analgésico. O que mais me dói, eu dizia, talvez seja esse medo do vazio, esse pânico de não me conceber sem vocês. A verdade é que eu sou viciado em amor e não me imagino tendo que ir procurar a próxima "dose" em rostos estranhos, eu que já me acostumei com o carinho certo de vocês. :/

E pouco me consola saber que a vida é mesmo assim, porque num mundo ideal não haveria despedidas, só encontros...

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